5 Provas de que investir em tecnologia no varejo é poupar dinheiro!

\"Tecnologia_varejo\"/

Quem atua com gest\u00e3o no varejo sabe bem que novas tecnologias n\u00e3o s\u00e3o mero enfeite. Pelo contr\u00e1rio, estar atualizado \u00e9 condi\u00e7\u00e3o para manter o n\u00edvel de competitividade e cortar custos operacionais.

Para demonstrar o que estou falando, trouxe cinco evid\u00eancias que podem te encorajar a buscar novas solu\u00e7\u00f5es para seu neg\u00f3cio. Vamos l\u00e1:

1 – Varejo omni-channel \u00e9 realidade

Lembra alguns anos atr\u00e1s, s\u00f3 se falava de e-commerce?

Pois \u00e9, a empolga\u00e7\u00e3o com as possibilidades do com\u00e9rcio online era tanta que qualquer pequeno varejista era logo incentivado a migrar para a internet. 

Hoje, h\u00e1 muita gente no caminho inverso.

N\u00e3o que as plataformas digitais de venda tenham perdido a efic\u00e1cia. Mas, aos poucos, os especialistas foram percebendo que o cidad\u00e3o virtual e o digital s\u00e3o a mesma pessoa. Faz sentido, portanto, estar presente tanto on como off-line.

\"geomarketing_pesquisa_de_mercado\"/

Estar pronto para esse novo momento do comportamento do consumidor far\u00e1 a diferen\u00e7a nos pr\u00f3ximos anos, mas demanda investimento em novas t\u00e9cnicas e tecnologias. E por que vale a pena?

Um estudo feito em 2014 pelo Conselho Internacional dos Shoppings Centers (ICSC) demonstrou que o consumidor omni-channel tende a comprar com at\u00e9 3 vezes mais frequ\u00eancia do que o consumidor de canal \u00fanico. \u00c9 natural que, com mais canais de venda, venda-se mais.

E existem outras vantagens para o bolso dos varejistas. O apoio de softwares na integra\u00e7\u00e3o dos canais de venda gera uma quantidade de informa\u00e7\u00e3o valiosa sobre o comportamento do p\u00fablico. 

Fica mais f\u00e1cil entender, por exemplo, o impacto de uma a\u00e7\u00e3o espec\u00edfica ao relacionar os clientes que receberam a mensagem com quem concluiu a compra. Essa automatiza\u00e7\u00e3o do processo possibilita uma previsibilidade maior e, consequentemente, uma gest\u00e3o mais racional do estoque.

 2 – Distribui\u00e7\u00e3o ship-from-store est\u00e1 sendo adotada por grandes varejistas

O processo mencionado no t\u00f3pico anterior vai de encontro a outra tend\u00eancia complementar: a distribui\u00e7\u00e3o ship-from-store. Em vez de sustentar armaz\u00e9ns em centros de log\u00edstica, algumas redes norte-americanas transformaram as pr\u00f3prias lojas em pontos de distribui\u00e7\u00e3o.

A varejista de moda feminina Ann Taylor fez essa aposta e investiu para possibilitar que suas mais de 300 lojas estivessem aptas a receber pedidos remotos. O novo sistema deu aos vendedores acesso a todo o invent\u00e1rio de todas as lojas, incluindo at\u00e9 mesmo as pe\u00e7as dos mostru\u00e1rios.

N\u00e3o apenas ficou mais f\u00e1cil para o consumidor encontrar o produto que procura, mas tamb\u00e9m, por outro lado, evita-se que uma pe\u00e7a esgotada em uma regi\u00e3o tenha que entrar em liquida\u00e7\u00e3o em outro lugar por estar encalhada.

Por fim, o sistema de ship-from-store gera uma diminui\u00e7\u00e3o no tempo de entrega dos pedidos online, j\u00e1 que normalmente h\u00e1 mais perto do consumidor uma loja do que um centro regional de distribui\u00e7\u00e3o.

3- Self-checkout \u00e9 uma aposta para o futuro

Grandes investimentos do varejo nas d\u00e9cadas anteriores transformaram o PoS (Point of Sale) em ePoS (Eletronic Point of Sale), o ponto de venda eletr\u00f4nico, que automatiza grande parte da compra. 

Isso possibilita que varejistas hoje apostem no sistema de self-checkout: O cliente entra na loja, escolhe o produto e quem recebe o pagamento \u00e9 uma m\u00e1quina, e n\u00e3o uma pessoa. 

Uma r\u00e1pida pesquisa de mercado vai indicar que, embora seja um sistema ainda pouco visto no Brasil, \u00e9 aplicado em n\u00famero crescente de grandes lojas estrangeiras, como a brit\u00e2nica Sainsbury’s ou a norte-americana Target.

\"self_checkout\"/

A praticidade deve, com o tempo, mais uma vez, superar a desconfian\u00e7a \u2013 o sistema de Self-checkout evita filas, custos com funcion\u00e1rio e, com a predomin\u00e2ncia de compras com cart\u00e3o magn\u00e9tico, \u00e9 cada vez mais pr\u00e1tico.

4 – Estat\u00edstica \u00e9 ci\u00eancia para o varejo

As solu\u00e7\u00f5es computadorizadas para o varejo acabam por gerar uma quantidade imensa de dados, que, se bem aproveitada, resulta em informa\u00e7\u00f5es importantes sobre o pr\u00f3prio neg\u00f3cio e serve de subs\u00eddio para pesquisas de mercado.

Com reports de vendas, por exemplo, uma rede consegue segmentar lojas por desempenho ou tipo de produto para adequar a oferta. Com informa\u00e7\u00f5es sobre clientes, pode se planejar para aplicar a\u00e7\u00f5es de relacionamento personalizadas. E da\u00ed por diante.

Isso s\u00f3 pode ser feito desde que as informa\u00e7\u00f5es sejam bem armazenadas e manipuladas. Os hoje predominantes ePoS (Electronic Point of Sales) facilitam esse processo, mas os dados precisam estar arquivados em algum lugar.

Voc\u00ea certamente j\u00e1 ouviu falar em cloud computing, a possibilidade de trabalhar servidores remotos atrav\u00e9s da internet. \u00c9 um conceito que tem impactado o trabalho de muita gente e tornado mais acess\u00edvel ao com\u00e9rcio o manejo de grandes quantidades de informa\u00e7\u00f5es, j\u00e1 que apenas as maiores empresas t\u00eam recursos para manter a estrutura cara de servidores pr\u00f3prios.

barateamento da tecnologia \u00e9 mais um motivo para que os gestores n\u00e3o abram m\u00e3o das constata\u00e7\u00f5es estat\u00edsticas. Hoje as empresas s\u00e3o quase un\u00e2nimes em adotar para esse prop\u00f3sito solu\u00e7\u00f5es do tipo SaaS, que facilitam o acesso ao database a partir de qualquer navegador.

Veja algumas das vantagens em compara\u00e7\u00e3o com um software tradicional:

\"SaaS_Geofusion\"/

5 – Sistemas GIS s\u00e3o uma realidade no mercado

Se dados da pr\u00f3pria opera\u00e7\u00e3o geram insights sobre o neg\u00f3cio, imagine quanta coisa n\u00e3o pode ser feita se somados elementos externos?

O Geomarketing \u00e9 a t\u00e9cnica que aproveita os modernos sistemas de informa\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica (ou GIS – Geographic Information System) para gerar conhecimento e guiar tomadas de decis\u00e3o.

\"geomarketing-geofusion\"/

Hoje existem plataformas de Geomarketing em formato de SaaS que cruzam informa\u00e7\u00f5es e apresentam em mapas visualiza\u00e7\u00f5es de v\u00e1rios aspectos geogr\u00e1ficos e sociais. S\u00e3o ferramentas que entregam solu\u00e7\u00f5es de intelig\u00eancia e pesquisa de mercado a neg\u00f3cios dos mais diversos setores de atua\u00e7\u00e3o.

Existem muitas possibilidades de uso dessa tecnologia no varejo. Vou citar aqui tr\u00eas pr\u00e1ticas que podem te ajudar a cortar custos e aumentar o faturamento:

Ajuste no Mix de Produtos:

Com dados sobre a popula\u00e7\u00e3o que se localiza ao redor de uma loja, voc\u00ea consegue estipular prefer\u00eancias e comportamentos daquele consumidor padr\u00e3o para ajustar a oferta e, assim, diminuir os estoques.

A Yamaha fez isso em sua rede no Brasil \u2013 nas lojas localizadas nas proximidades de \u00e1reas rurais, por exemplo, aumentou a oferta de motocicletas off-road. Isto elevou a assertividade da cota produzida para os n\u00edveis recordes.

Gest\u00e3o de recursos humanos:

Uma grande rede de supermercados no Brasil contratou uma plataforma de Geomarketing e colocou no mapa todas as lojas da rede e mais o endere\u00e7o residencial dos colaboradores de cada uma delas.

Bastou isso para observar como era irracional fazer algu\u00e9m atravessar a cidade at\u00e9 uma loja quando outra mais perto precisava da m\u00e3o de obra. Em apenas algumas semanas de planejamento conseguiram redistribuir a for\u00e7a de trabalho e melhorar a qualidade de vida dos funcion\u00e1rios, al\u00e9m de reduzir o n\u00famero atrasos e cortar custos com o vale transporte.

Marketing direcionado:

Uma das aplica\u00e7\u00f5es da tecnologia georreferenciada que mais tem tido resultados no mercado do varejo \u00e9 relativo \u00e0s a\u00e7\u00f5es de relacionamento com o consumidor. Isto porque, com o endere\u00e7o residencial do cliente e mais informa\u00e7\u00f5es sobre a sociodemografia do lugar onde ele vive, \u00e9 poss\u00edvel tra\u00e7ar seu prov\u00e1vel perfil.

\"marketing-direccionado-geofusion\"/

Veja por exemplo, no mapa acima. O ponto vermelho representa uma loja e ao redor dele \u00e9 poss\u00edvel ver como se distribuem os clientes. Nesta representa\u00e7\u00e3o, vemos tamb\u00e9m qual a renda m\u00e9dia residencial em cada quarteir\u00e3o. 

Agora, a loja pode planejar uma a\u00e7\u00e3o que atinja apenas os consumidores A1, delimitados pelos c\u00edrculos, ou, ent\u00e3o, pensar em como atrair com maior frequ\u00eancia os que v\u00eam especificamente das regi\u00f5es onde predominam as faixas B e C. Enfim \u2013 como atingir com mais assertividade os objetivos da campanha.

Embora algumas solu\u00e7\u00f5es se mostrem como investimentos significativos em um primeiro momento, t\u00eam em vista o retorno de longo a curto prazo. Novas tecnologias est\u00e3o nos surpreendendo, cabe aos gestores encontrar as solu\u00e7\u00f5es mais adequadas a cada neg\u00f3cio. 

Fonte: Blog Geofusion

Kmspico download